A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por uma dor musculoesquelética intensa em várias partes do corpo, tendo maior concentração nos tendões e articulações.

A doença tem caráter reumático e está relacionada a disfunções no sistema modulatório de dor e no sistema nervoso central, fazendo com que a locomoção seja prejudicada.

Ainda não se sabe qual a causa específica, embora os níveis de serotonina mais baixos, desequilíbrios hormonais, tensão e estresse apresentados pelos portadores indiquem associação com o surgimento da síndrome. 

A doença atinge cerca de 6% da população mundial, sendo as mulheres entre 35 a 50 anos as mais afetadas, com uma taxa aproximada de 90% dos casos. 

Além da dor, que é o principal sintoma provocado pela fibromialgia, os pacientes costumam relatar também a incidência de fadiga, dificuldade para se concentrar, alterações no humor e na qualidade do sono, cefaleia, e em alguns casos pode ocorrer também sensibilidade para urinar e síndrome do cólon irritável.

Ainda assim, é possível viver bem, a partir de cuidados que incluem a prática de exercícios físicos e, principalmente, com o diagnóstico e tratamento adequados, visando o alívio dos sintomas.

Como é feito o diagnóstico da fibromialgia?

O diagnóstico leva em consideração o histórico clínico do paciente, a partir dos sintomas relatados, além de serem realizados exames físicos e laboratoriais.

Durante a investigação diagnóstica, o médico reumatologista também leva em consideração se as dores têm permanecido por mais de 3 meses, além da localização e quantidade dos pontos de dor. 

Qual o tratamento para fibromialgia?

O tratamento tem como finalidade reduzir o impacto dos sintomas e oferecer condições melhores para o paciente viver bem. Para isso, pode ser feito o uso de medicamentos para alívio da dor e relaxantes musculares.

No entanto, é importante que o paciente também passe a aplicar hábitos mais saudáveis em sua rotina, incluindo a prática de exercícios físicos, especificamente os aeróbicos por movimentarem todo o corpo. Eles ajudam a reduzir a sensibilidade à dor. 

A psicoterapia também pode auxiliar no tratamento, ajudando o paciente a lidar emocionalmente com os sintomas em sua rotina e a adotar saídas que possam contribuir também para a sua saúde mental.

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