Olha onde você pode ter tendinite

Quando o assunto é tendinite, as pessoas, normalmente, pensam de imediato naquela dor nos punhos resultante de uma jornada exaustiva de digitação. Porém, a situação vai além disso. A doença afeta outras partes do corpo em virtude dos mais variados movimentos executados no dia a dia.

A tendinite é um tipo de tendinopatia – conjunto de patologias relacionadas ao tendão, estrutura presente em várias regiões do corpo, responsável por ligar os músculos aos ossos e possibilitar o movimento. Alguns são grandes e outros são pequenos. Exemplos: há tendões nos ombros, cotovelos, mãos, punhos, quadril e joelhos.

Ao contrário dos músculos, os tendões não esticam e nem apresentam tanta resistência como a estrutura óssea. Por isso, ficam prejudicados quando sofrem uma sobrecarga de peso ou são obrigados a executar exaustivamente o mesmo movimento. Tudo isso pode resultar em inflamação, que é a chamada tendinite. Além dessas situações, fatores como má postura, acúmulo de toxinas provenientes de alimentação inadequada, deformidades, diabetes, artrite reumatoide e sobrepeso podem favorecer o aparecimento do problema.

Ninguém está livre. Ela pode acometer homens e mulheres de todas as idades. É bem verdade que os idosos são mais suscetíveis, porque com o avançar do tempo as estruturas perdem elasticidade e ficam mais fragilizadas. Alguns profissionais estão mais sujeitos a desenvolver a doença, por conta do esforço e da repetição da atividade desempenhada diariamente. Entre eles, atletas, dançarinos, telefonistas, digitadores, carregadores de cargas, motoristas, estoquistas e outros.

Em resumo, você pode ter qualquer tendão vítima de inflamação, a depender da região do corpo mais exigida por sua rotina. Os locais mais comuns são:
– ombros;
– cotovelos;
– punhos;
– quadril;
– joelhos;
– tornozelos;
– pés.

Os sintomas podem variar devido a localização e nível da inflamação. As características do paciente também influenciam. Mas, em geral, há os seguintes relatos:

  • dor intensa ao apalpar o local, durante a execução do movimento, e que cessa quando o corpo está em repouso;
  • inchaço, vermelhidão e aquecimento na região inflamada;
  • som rangente ao movimentar o local adoentado;
  • caroço ao longo do tendão;
  • rigidez muscular;
  • limitação dos movimentos.

O diagnóstico é feito a partir de um exame clínico e nas queixas do paciente. A pessoa deve falar como é a rotina para que o profissional possa identificar os tipos de atividades corriqueiras que possam ser a causa da doença. Se achar necessário, ele pode pedir um exame de imagem.

Saber a causa é fundamental antes de iniciar o tratamento, afinal para cada caso há um tipo de procedimento a ser adotado. Em geral, os profissionais prescrevem analgésicos, para aliviar a dor, e anti-inflamatórios. A fisioterapia voltada a estabilizar a articulação, tendões e músculos também é considerada uma forma de tratar o problema.

O mais importante de tudo isso é o repouso. Se a pessoa não parar de fazer, temporariamente, a atividade que ocasionou a tendinite, dificilmente vai conseguir se recuperar. Inclusive, há casos em que o nível da inflamação avançou tanto, que o médico sugere como solução o fim definitivo da atividade e até a troca de profissão.

A qualquer sinal e sintoma, procure o especialista. Não se automedique! Isso pode complicar ainda mais a situação.

Saiba mais sobre o Dr. Gilberto Ulisses
Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Pará, em 2003, e fez Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia. No currículo consta ainda: Fellow em Prática Ortopédica e Traumatológica, no Hospital Henry Mondor da Universidade de Crétei, Paris/França, em 2007.

Há 10 anos faz parte do corpo clínico do InMed – Instituto de Medicina e Diagnóstico.

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