Você é daqueles que veem tudo perfeito de perto, mas, ao olhar distante, enxergam tudo borrado? Pois saiba que esses problemas oftalmológicos são comumente apresentados na infância ou desenvolvidos quando idosos. Essa doença é conhecida como miopia, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a epidemia do século, que atinge 20% das crianças em idade escolar, de acordo com o Conselho Nacional de Oftalmologia. A OMS ainda afirma que, entre 2020 e 2040, o Brasil aumentará os casos em 89%.
A miopia pode ser diferenciada por três tipos de graus e, quanto maior o grau, mais dificuldade o paciente terá de enxergar objetos distantes. Até três graus é considerada ligeira, entre três e seis graus, moderada e, acima de seis, é alta. A maioria dos casos da doença é desenvolvida entre a infância e a adolescência e, caso não seja tratada, piorará com o passar dos anos. Também afeta membros da mesma família.
Causas da miopia
Na maior parte dos casos, a miopia tem causa genética. No entanto, algumas pesquisas apontam que a falta de exposição ao sol também pode ser um dos principais fatores de desenvolvimento da doença.
Quais são os sintomas da miopia?
Além da dificuldade de enxergar objetos distantes, outros sintomas da miopia são:
Dores nos olhos;
Semicerrar os olhos ao tentar enxergar de longe;
Escrever muito perto da mesa;
Cansaço excessivo ao ler, praticar esportes ou assistir a algo;
Dificuldade de dirigir, principalmente à noite;
Necessidade de ler muito perto;
Piscar excessivamente;
Sentar mais perto de TVs ou telas de cinema para enxergar;
Esfregar os olhos com frequência.
Possíveis tratamentos para a miopia
A miopia não possui cura, mas pode ser tratada por meio do uso de óculos ou lentes de contato. O procedimento cirúrgico também é uma opção quando o paciente tem mais de 21 anos de idade e o grau encontra-se estabilizado.
É importante realizar consultas oftalmológicas periodicamente, porque, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor será o tratamento. No caso de crianças, é difícil diagnosticar antes dos oito anos de idade, porém, caso os pais apresentem o problema, deve-se levar o filho para uma consulta médica antes da pré-escola. Os adultos, por sua vez, devem ir a uma consulta inicial aos 18 anos e, depois, a cada dois anos se não apresentarem sintomas. Após os 55 anos, as visitas ao oftalmologista devem ser realizadas anualmente.
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